Abril Laranja: conheça 5 organizações que lutam pelo bem-estar animal
- Confraria dos Miados e Latidos
- há 13 minutos
- 3 min de leitura
Saímos no artigo do Observatório do Terceiro Setor sobre a campanha Abril Laranja. Confira-o completo abaixo:

No Abril Laranja, os órgãos públicos, empresas e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) realizam ações promotoras de compaixão e empatia aos animais, além de disseminar iniciativas sobre o combate à crueldade.
Somente no Brasil, quase 5 milhões de cães e gatos vivem em situação de vulnerabilidade, segundo o Instituto Pet Brasil. A pesquisa, realizada pelo instituto em novembro de 2024, evidencia a necessidade de gerar conscientização sobre o bem-estar dos animais, combatendo o abandono, crueldade e maus-tratos.
Nesse sentido, a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA) criou a campanha para alertar esse problema, o Abril Laranja. Durante este mês, órgãos públicos, empresas e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) realizam ações promotoras de compaixão e empatia aos animais, além de disseminar iniciativas sobre o combate à crueldade.
Vale destacar que maltratar animais é crime federal, conforme a Lei n.º 9.605/1998, conhecida popularmente como Lei de Crimes Ambientais. A pena aumenta em casos de maus-tratos de cães e gatos, podendo resultar em reclusão de 2 a 5 anos, instituída pela Lei n.º 14.064/2020.
Organizações em defesa dos animais
Em 2018, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou resolução para definir e diferenciar as práticas de crueldade, abuso e maus-tratos dos animais. Segundo CFMV, a crueldade implica nos atos de submeter os animais a maus-tratos de forma intencional e/ou continuadamente. Já o abuso é qualquer ato intencional de uso despropositado, indevido, excessivo, demasiado, incorreto de animais, causando prejuízos de ordem física e/ou psicológica.
O Terceiro Setor brasileiro possui uma série de organizações atuando na conscientização, proteção e resgate. A seguir, confira 5 OSCs que atuam na causa animal!
1 – Instituto Caramelo
Fundado em 2015, o Instituto Caramelo atua principalmente no resgate de animais feridos ou em situação de risco, recuperação e adoção. A organização mantém um abrigo com cerca de 300 animais, entre cães e gatos, todos resgatados das ruas, onde eles são protegidos, tratados, alimentados e aguardam pela chance de serem adotados.
2 – Instituto Ampara Animal
O Instituto Ampara Animal é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, 100% brasileira, fundada e dirigida por mulheres visionárias. Sua missão é transformar a sociedade por meio de ações ativas e preventivas focadas em advocacy, educação e sensibilização sobre os direitos dos animais.
3 – ONG Confraria dos Miados e Latidos
A ONG Confraria dos Miados e Latidos trabalha na proteção animal desde 2007, viabilizando a adoção responsável de mais de 5 mil animais e a castração de mais de 16 mil. Ela trabalha focando na castração como um dos pilares fundamentais da Saúde Única (saúde animal-humana-ambiental), no resgate e adoção responsável, além da produção de conteúdos educativos para o público.
No Brasil, a organização é pioneira na utilização do método CED (Captura, Esterilização e Devolução). Essa prática é muito comum em países como Estados Unidos e Reino Unido, sendo considerada uma forma humanitária e eficiente de realizar controle populacional de gatos em ambientes urbanos.
4 – Patas Dadas
Criada em 2009 após o envenenamento de alguns animais no local onde os fundadores da associação já atuavam em um projeto de cuidado com animais abandonados, a Patas Dadas trabalha no resgate de animais em situação de abandono. A organização proporciona o atendimento veterinário necessário até os animais estarem prontos para a adoção, buscando conscientizar a população da importância da adoção responsável.
5 – ONG Catland
Fundada em 2012, a Catland é uma ONG (Organização Não Governamental) cujo objetivo é sensibilizar a sociedade sobre a guarda animal responsável, colaborar com o controle populacional dos gatos de rua e encontrar lares responsáveis pelo maior número possível deles.
Artigo extraído da coluna Impacto das ONGs, do Observatório do Terceiro Setor. A matéria original pode ser encontrada aqui.
留言